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Artigo de pesquisadores do projeto Febre amarela BR revela os mosquitos responsáveis pela transmissão durante a estação seca do semiárido mineiro

Publicado: Quarta, 22 de Março de 2023, 08h20 | Última atualização em Quarta, 22 de Março de 2023, 08h30

Pesquisadores do IFNMG estão entre os autores do artigo “Yellow Fever Virus Maintained by Sabethes Mosquitoes during the Dry Season in Cerrado, a Semiarid Region of Brazil, in 2021”, publicado na semana passada na revista internacional de virologia Viruses. Traduzido para o português, o título do artigo diz “Vírus da febre amarela é mantido por mosquitos Sabethes durante a estação seca do Cerrado, região semiárida do Brasil, em 2021”.

O primeiro autor do artigo, Cirilo Henrique de Oliveira, é egresso do ensino médio e da graduação em Ciências Biológicas do IFNMG-Campus Salinas, para onde retornou como pesquisador bolsista, depois de concluir o mestrado pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Cirilo participa do projeto “Uso de ferramentas genéticas, matemáticas e tecnológicas para avaliar o risco de transmissão e fortalecer a vigilância do vírus da febre amarela nas cinco regiões brasileiras” - apelidado Febre amarela BR -, financiado pelo CNPq. Também são instituições participantes desse grande projeto a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), a Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal de Tocantins (UFTO).

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Janeiro registra aumento de 800% nos casos de Covid-19 no Tocantins

2 minExibição em 07 de fevereiro de 2022 

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Dor de garganta é um dos principais sintomas da variante ômicron

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Procura por doses de reforço é pequena em Palmas; pessoas adultas podem vacinar

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Com casos da Ômicron, especialista alerta que prevenção deve continuar

3 minExibição em 04 de dezembro de 2021 

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Mesa no XVII Seminário de Iniciação Científica (SIC) da UFT

2:25:34Exibição em 21 de outubro de 2021 

Tema: "Vigilância genômica em tempo real no combate a COVID-19 no Tocantins"

Palestrantes

- Ueric José Borges de Souza, UFT - "Uso do MinION no sequenciamento de SARS-CoV-2";

- Jucimária Dantas Galvão, Diretora do LACEN-TO - "Diagnóstico de SARS-CoV-2 no Tocantins";

- Fernando Lucas de Melo, UnB - "A importância da identificação de variantes de SARS-CoV-2 no combate a pandemia";

- Fabrício Souza Campos, UFT - Coordenador da mesa redonda.

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Delta avança pelo Tocantins; variante é considerada a mais transmissível

4 minExibição em 04 de outubro de 2021 

Delta avança pelo Tocantins; variante é considerada a mais transmissível

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Pesquisa valida método mais barato e acessível para detecção do SARS-CoV-2

Por Virgínia Magrin | Publicado: Quinta, 30 de Setembro de 2021, 12h14

A pandemia da Covid-19 trouxe vários desafios e com eles a busca por respostas, estimulando a inovação tecnológica frente aos problemas que iam surgindo. Um deles é o método de detecção do SARS-CoV-2, agente causador da Covid-19, que com o avanço da pandemia tiveram um aumento na procura pelos equipamentos e insumos laboratoriais, tornando-os caros e de difícil acesso. Pensando nisso, pesquisadores de várias universidades do país se juntaram com o objetivo de validar um método para a detecção do vírus que tivesse um custo mais baixo e com equipamentos mais acessíveis, e eles conseguiram!

Fabrício Souza Campos, professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT) no Câmpus de Gurupi e um dos participantes da pesquisa, esclarece que uma das características do método pesquisado é que ele tivesse baixo custo e fosse uma alternativa analítica para os laboratórios de testagem com poucos recursos. “Após a realização do estudo, concluímos que o método foi um sucesso, visto que houve uma economia de 70% em relação ao método convencional, a RT-PCR em tempo real, com uma sensibilidade de mais de 90% e uma especificidade de 100%”, comemora ele.

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Artigo de pesquisadores da UFT está entre os mais acessados da Revista Viruses

Por Virgínia Magrin | Publicado: Sexta, 24 de Setembro de 2021, 13h29

A pesquisa liderada por cientistas brasileiros - entre eles professore e pesquisadores de pós doutorado da UFT -  e publicada na Revista Viruses tem se destacado no mundo todo e já está entre os artigos mais acessados do periódico. O trabalho avaliou a distribuição de mutações no vírus SARS-CoV-2 nas cinco regiões brasileiras e já foi pauta de várias matérias pelo país.

De acordo com o artigo, foi possível observar a presença de 27 variantes que causam alteração não só na sequência do genoma do vírus, mas também na tradução das suas proteínas, sendo 44% destas trocas acontecendo na região Spike do vírus – que é uma região importante para que o vírus consiga se ligar ao receptor celular e se multiplicar em células humanas. “A partir destas variações e outras análises o nosso trabalho mostrou a presença de 61 linhagens diferentes do vírus no Brasil, com alta predominância da variante Gamma. Nós também demonstramos através de uma estimativa matemática, por exemplo, que a cada 86 vírus circulantes na América do Sul, 1 deles representaria uma nova variante, mostrando a importância da vigilância genômica no acompanhamento da pandemia”, explicou Fabrício Campos, professor da UFT e um dos pesquisadores responsáveis pelo trabalho publicado na revista.

Para ele, esse alto número de acesso ao artigo se deve a grande relevância na descrição dos eventos mutacionais e do cenário mundial de geração de novas variantes e além, é claro, da publicação ter sido em uma revista de alto fator de impacto e de respaldo internacional. “Trabalhos assim são revisados por pesquisadores da área e passam por correções e ajustes antes de serem aceitos para publicação. Ficamos felizes com o alcance e relevância ao cenário da Pesquisa produzida no Brasil, mostrando a importância do investimento que foi inserido ao nosso projeto”, comemora o pesquisador.

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Levantamento aponta que 40 municípios do Tocantins zeraram os casos de covid-19

16 de Setembro de 2021

De acordo com um levantamento do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Tocantins, 40 municípios tocantinenses não contabilizaram mais nenhum caso de covid-19. A repórter Heloísa Cipriano ouviu um especialista na área e a diretora do Conselho para entender como foi possível chegar a este cenário. Confira a reportagem!

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Brasil foi polo para mutações do novo coronavírus no mundo, revela estudo

Publicado em 14/09/2021 04h01 

A falta de medidas efetivas para controlar a disseminação do SARS-CoV-2 levou o Brasil a ser, juntamente com a África do Sul, o principal polo de mutações do novo coronavírus no mundo. 

O registro consta em artigo científico publicado na sexta-feira (10) no periódico Viruses. Produzido por seis cientistas brasileiros, o estudo avaliou a distribuição das mutações nas cinco regiões brasileiras entre março de 2020 e junho de 2021 e as comparou com o restante do mundo.

"Mutações virais são eventos probabilísticos devido à transmissão aleatória de um vírus entre pessoas infectadas. A carga viral é variável e depende de fatores como o curso de infecção e imunidade do hospedeiro. Alguns indivíduos são 'super espalhadores', o que significa que as variáveis comportamentais e ambientais são relevantes para a infecciosidade, aumentando o sucesso da transmissão", explica o estudo.

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Brasil, Índia e África do Sul foram focos de surgimento de novas variantes do coronavírus até junho, aponta estudo

Publicado em 14/09/2021 14h58  

Pesquisadores brasileiros constataram que, na Europa, uma nova linhagem do coronavírus era achada a cada 300 sequenciamento genéticos do Sars-CoV-2. Já na África e na América do Sul, essa taxa era de uma nova linhagem a cada cerca de 14 a 25 genomas.

Uma pesquisa liderada por cientistas brasileiros, publicada na semana passada na revista "Viruses", aponta que, do início da pandemia até junho deste ano, o Brasil, a Índia e a África do Sul foram focos de surgimento de novas variantes do coronavírus.

Os pesquisadores chegaram à conclusão com um modelo matemático, que aplicaram sobre 1 milhão de sequenciamentos genéticos do coronavírus feitos em todo o mundo. É por meio do sequenciamento genético que cientistas encontram mutações e novas variantes do Sars-CoV-2.

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Palmas tem queda na testagem para Covid-19; 1º caso da delta é confirmado no TO

4 minExibição em 19 de agosto de 2021 

Palmas tem queda na testagem para Covid-19; 1º caso da delta é confirmado no TO

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Balanço Geral falando sobre o 1o caso detectado da variante Delta de SARS-CoV-2 no Tocantins

4 minExibição em 18 de agosto de 2021 

Participação no Balanço Geral falando sobre o 1o caso detectado da variante Delta de SARS-CoV-2 no Tocantins (começa no minuto 25)


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UFT é a instituição que mais sequencia genomas do coronavírus no Tocantins

17/08/2021 09h46 Redação

Pesquisadores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) realizaram a identificação e o sequenciamento genético de 36 genomas de SARS-CoV-2, de amostras do coronavírus coletadas em 15 cidades do estado do Tocantins. Todas as amostras contaram com a presença da variante Gama (antiga P1) do coronavírus, de acordo com informe publicado neste mês de agosto pela Rede Corona-Ômica.BR-MCTI. Com esses dados a UFT é a universidade que mais sequenciou genomas do coronavírus no Tocantins. 

Para o pesquisador e professor Fabrício Campos, do curso de Engenharia e Bioprocessos e Biotecnologia do Campus da UFT em Gurupi, "essas variantes encontradas apresentam novas mutações, sendo a maioria, 25 delas classificadas como P.1.7, 10 como P.1 clássica e uma como P.1.2. Esses dados mostram uma disseminação da P1 e surgimento de novas variantes Gama", explica. 

O professor acrescenta que "esses 15 municípios demonstram que há uma dispersão do vírus por todo o estado, e isso está relacionado com o número de amostras. Então, em todos esses municípios temos a circulação da variante Gama e de novas variantes derivadas da Gama demonstrando que ainda não é o momento de relaxar com as medidas de proteção", ressalta Campos. 

As cidades em que as amostras foram coletadas foram: Araguaína, Aurora do Tocantins, Combinado, Conceição do Tocantins, Dois Irmãos do Tocantins, Filadélfia, Formoso do Araguaia, Gurupi, Lagoa da Confusão, Miracema, Palmas, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional, Rio Sono e Santa Maria do Tocantins. 

A pesquisa foi realizada por meio do Laboratório de Bioinformática & Biotecnologia (Labinftec) da UFT, em colaboração com o Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins (Lacen-TO).

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Secretaria de Saúde diz que Tocantins não possui casos da variante delta registrados

3 minExibição em 14 de agosto de 2021 

Secretaria de Saúde diz que Tocantins não possui casos da variante delta registrados.

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VARIANTES SEGUNDO SEMESTRE

3 minExibição em 12 de agosto de 2021 

ESTUDO DA UFT MOSTRA RESULTADOS POSITIVOS PARA A PRESENÇA DA VARIANTE GAMA EM TODO O TOCANTINS.

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SÉRIE DE LIVES SOBRE VACINAÇÃO

3 minExibição em 10 de agosto de 2021, 20 h, Jornalista Glês Nascimento

Esta série de Lives sobre Vacinação visa debater os índices de imunização no Tocantins e os desafios enfrentados até agora. Convidado de hoje é o Professor Dr. Fabrício Campos, virologista que realiza pesquisas sobre o SARS-CoV-2.

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Cientistas calculam frequência de novas linhagens do coronavírus

03/08/2021 | Por Alessandra Ribeiro | Jornalista | Divulgação Científica – Corona-ômica BR MCTI

“A ideia foi tentar usar ferramentas matemáticas em que conseguíssemos estimar, por exemplo, que a América do Sul sequenciaria na mesma velocidade que a Europa”, explica a pesquisadora Raíssa Nunes, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), uma das integrantes do grupo que conduziu o trabalho.

“Usamos como base dessa fórmula o número de genomas da Europa, para criar um índice que funciona como fator de multiplicação. Então, quando multiplicamos os dados de todos os continentes por esse índice, equalizamos esses dados, como se estivéssemos sequenciando nesta mesma velocidade”, detalha.

A partir da equiparação, as estimativas indicam que, enquanto na Europa uma nova linhagem é identificada a cada 652 genomas, na América do Sul, por exemplo, a descoberta de uma linhagem ocorreria a cada 86,5 genomas sequenciados. A África teria a maior frequência de novas linhagens, a cada 31 sequenciamentos.

“Quando começamos nossas análises, observamos em torno de 50 linhagens”, revela Ueric de Souza, também pesquisador da UFT e coautor do trabalho. “Uma das conclusões do nosso estudo foi o predomínio da variante P.1”, destaca. “O Brasil precisa aumentar o esforço de sequenciamento. Quando isso acontecer, sem dúvidas, o número de linhagens identificadas aqui vai aumentar”, defende Souza. Para Raíssa Nunes, a pesquisa mostra o quanto a vigilância genômica é fundamental. “Isso reforça a importância do trabalho que a Rede Corona-ômica BR MCTI está fazendo”, afirma. 

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Goiás confirma cinco casos da variante delta do coronavírus

4 minExibição em 27 de julho de 2021 

Três pessoas se contaminaram no DF que tem mais de 40 casos da doença.

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Sequenciamento Genômico feito no TO mostra predomínio da variante Gama

3 minExibição em 26 de julho de 2021 

Sequenciamento Genômico feito no TO mostra predomínio da variante Gama

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Covid: Brasil sequencia cem vezes menos amostras que o recomendado por EUA e UE

Problema dificulta detecção de mutações e linhagens no país apontado pela OMS como celeiro de variantesStéfano Salles, da CNN, no Rio de Janeiro, 20 de julho de 2021 às 16:53

Perto da marca de 20 milhões de casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia, o Brasil tem apenas 17 mil amostras positivas do coronavírus sequenciadas, trabalho que permite identificar as linhagens prevalentes do vírus, as mutações por ele sofridas e o surgimento de novas cepas. Esse número equivale a 0,09% do total das amostras de pessoas contaminadas no país. Um índice 112 vezes menor que o recomendado pela Comissão Europeia e pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, de 10%. 

Os dois órgãos estabeleceram o critério depois de recomendação do diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom, para que os países reforçassem o sequenciamento das linhagens do vírus. O Brasil nunca estipulou uma meta oficial para sequenciamento. O índice de amostras analisadas varia pelos estados. Com apenas quatro amostras sequenciadas, o Mato Grosso é o pior classificado, com 0,001% do total. Dez mil vezes menos sequenciamentos que o recomendado pelas agências.

Nem mesmo os estados que apresentam os melhores indicadores parecem ter feito o dever de casa. O Rio de Janeiro lidera o ranking, com 0,32% de análises. Para alcançar o patamar ideal, precisaria multiplicar o atual ritmo por 31. São Paulo, que aparece logo em seguida, com 0,20% de amostras sequenciadas, teria que acelerar em 48 vezes o andamento atual dos trabalhos. Juntos, os dois estados representam quase 60% das análises.

O total de sequenciamentos realizados por estado está no artigo "Alta taxa de eventos mutacionais em genomas SARS-CoV-2 em regiões geográficas brasileiras, de fevereiro de 2020 a junho de 2021", pré-publicado no repositório digital "BioRxiv". Para obter a taxa de genomas analisados, a CNN cruzou o número de sequenciamentos por estado do estudo com o total de casos confirmados de Covid-19 pelo Ministério da Saúde até o fim de junho. As proporções obtidas foram então comparadas com a referência indicada por EUA e União Europeia. 

Um dos autores do artigo, o virologista Fabrício Campos, pesquisador do Laboratório de Bioinformática e Biotecnologia da Universidade Federal do Tocantins (Labinftec/UFT), mostra preocupação com o baixo índice de sequenciamentos. Ele destaca que a vigilância genômica tem como papel identificar as variantes ainda desconhecidas, mas já em circulação no país, e auxiliar no processo de tomadas de decisão durante a pandemia.  

"Onde se analisa mais, há a detecção de mais variantes. A Europa, continente que mais sequência, é onde há mais linhagens encontradas: 956. A América do Sul tem 189. Se a gente sequenciasse mais, teria detectado muito mais linhagens. Se houvesse mais sequenciamentos, o Brasil poderia ter detectado a variante Gamma (P.1) precocemente e evitado tamanho espalhamento dela. Esse é apenas um dos problemas de sequenciar pouco", avalia Campos. 

A variante Gamma é um exemplo da baixa capacidade brasileira para a realização de sequenciamentos genéticos. Embora tenha ficado conhecida como originária de Manaus, onde surgiu, foi descoberta pelo Japão, em janeiro de 2020, depois que um grupo com quatro viajantes do país asiático esteve na capital amazonense e voltou para Tóquio apresentando sintomas da Covid-19. O sequenciamento apontou então a descoberta da linhagem, com mutações inéditas, e notificou o governo brasileiro do feito. 

O baixo índice de sequenciamentos realizados é fruto da falta de estrutura dos governos para a realização da vigilância genômica. Um levantamento feito pela CNN com os 27 estados e o Distrito Federal mostra que 23 governos não contam nem mesmo com sequenciador genético. A situação ocorre até mesmo em estados populosos e com mais recursos, como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. O aparelho, importado, é essencial para a realização do procedimento. Os custos dependem da tecnologia, dos insumos utilizados e da capacidade. O modelo mais utilizado custa cerca de R$ 400 mil e R$ 500 mil. 

Sem o equipamento, os governos fazem parcerias com laboratórios de universidades federais para realizar a análise. De tempos em tempos, enviam amostras para os laboratórios de referência, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio, do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, e do Instituto Evandro Chagas, no Pará. No entanto, a procura de todo o país tem gerado filas para análises que, de acordo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) chegam a até quatro meses.

Coordenador de Laboratórios de Referência da Fiocruz, Rivaldo Venâncio destaca que a instituição passou por adaptações para enfrentar a Covid-19 e, atualmente, realiza sequenciamentos local em oito estados. Embora admita o excesso de demanda pelo sequenciamento, ele entende que o tema é produto de um déficit nacional de investimento em ciência e pesquisa, que já afetou setores mais básicos no início da pandemia. 

"No início o Brasil teve que importar máscaras, produto de tecnologia muito básica, que não era feito aqui. Depois, tivemos problemas com o RT-PCR, para diagnóstico. Não tínhamos o reagente. Há várias lacunas antes de chegarmos ao sequenciamento, que é um procedimento complexo e caro. Todos os problemas da saúde do Brasil continuaram e ainda tivemos que enfrentar a Covid-19. Tenho a impressão que os governos também estão sem recursos para investimentos como esse", avalia Venâncio. 

A legislação não determina qual ente federativo é responsável pela realização dos sequenciamentos genômicos. Historicamente, o tema costuma ficar concentrado com a União, por conta dos custos dos sequenciadores, da mão de obra especializada e treinada, e dos reagentes, que também são importados. Presidente do Conass, Carlos Lula destaca que o Ministério da Saúde chegou a abrir um procedimento de registro de preços, para adesão dos estados por meio de ata para compra de sequenciadores. No entanto, a pasta cancelou a ação. 

"Todos os estados iriam aderir, mas o ministério resolveu cancelar. É um absurdo, porque era uma oportunidade para fazer a cadeia de vigilância genômica do Brasil, não só para Covid-19. Ficaria para o futuro. O ministério disponibilizaria o recurso, a ser usado até o fim do ano. É improvável que dê tempo de resolverem isso até o fim do ano, por licitação. Do jeito que está acontecendo, é provável que os estados tenham que devolver o recurso, porque não deve dar tempo de fazer licitação. Então, ficará como se os estados fossem responsáveis pela não utilização dos recursos”, explica Carlos Lula. 

Em março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o Brasil como um celeiro de novas variantes, devido a descontrole da pandemia no país. A combinação entre essa situação e a baixa capacidade de análise das linhagens em circulação e mutações preocupa especialistas, porque pode gerar novas cepas que demorariam a ser detectadas pelos trabalhos de vigilância genômica. 

“É uma bomba-relógio, pois não há controle sobre o que está acontecendo. Com baixo índice de sequenciamento, uma nova variante pode ser detectada novamente depois de ter se espalhado demais e impossibilitar o controle. E temos baixa cobertura vacinal. Isso aumenta a pressão sobre a vacinação, para que não corramos o risco de uma nova variante possa tornar as vacinas em uso ineficazes ou com baixa eficácia para essa nova linhagem”, aponta Fabrício Campos. 

Procurado, o Ministério da Saúde não retornou os contatos feitos pela CNN até o momento. 

Índice de sequenciamento por estado (Do mais baixo para o mais alto) 

Mato Grosso: 0,001% (precisa aumentar em 10 mil vezes para alcançar padrão internacional)

Piauí: 0,006% (1.667)

Distrito Federal: 0,007% (1.429)

Rondônia: 0,013% (769)

Ceará: 0,014% (714) 

Minas Gerais: 0,017% (588) 

Pernambuco: 0,021% (476) 

Paraná: 0,028% (357)

Mato Grosso do Sul: 0,031% (323)

Roraima: 0,032% (313) 

Tocantins: 0,033% (303)

Espírito Santo: 0,036% (278) 

Bahia: 0,038% (263)

Maranhão: 0,047% (213)

Santa Catarina: 0,048% (208) 

Rio Grande do Norte: 0,053% (189)

Pará: 0,055% (182) 

Paraíba: 0,060% (182)

Acre: 0,067% (149)

Amapá: 0,078% (128)

Amazonas: 0,084% (119)

Rio Grande do Sul: 0,086% (116)

Sergipe: 0,115% (87)

Goiás: 0,119% (84)

Alagoas: 0,133% (75)

São Paulo: 0,207% (48)

Rio de Janeiro: 0,325% (31)

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Identificadas amostras que podem ser de duas novas variantes da Covid-19 no país

Descobertas de rede de cientistas ocorreram nos estados de Rio Grande do Sul e Tocantins   Stéfano Salles, da CNN, no Rio de Janeiro, 16 de julho de 2021 às 14:14

Pesquisadores detectaram amostras de dois tipos diferentes do coronavírus que podem configurar em novas linhagens desenvolvidas no Brasil. As amostras foram encontradas nos estados do Rio Grande do Sul e do Tocantins e já estão em análise para a obtenção de reconhecimento na comunidade científica internacional.

As amostras foram relatadas em artigos pré-publicados pelos pesquisadores envolvidos nos dois estudos. 

No Rio Grande do Sul, a potencial nova variante foi encontrada por pesquisadores do Laboratório de Microbiologia Molecular da Universidade Feevale. As amostras com as características da variante candidata representavam 26 das 80 sequenciadas. Deste total, 20 eram de caminhoneiros que cruzaram a fronteira com a Argentina na altura da cidade gaúcha de Uruguaiana. 

A descoberta foi divulgada na última na revista científica “Research Square”.

Pós-doutoranda do Laboratório de Microbiologia Molecular, Mariana Soares aponta que essa transformação seria um desdobramento da linhagem B.1.1.28, a mesma que deu origem à variante Gamma (P.1), originária de Manaus. 

“Essa possível nova linhagem tem um grupo de mutações que ainda não tinha sido identificado no Brasil. Podemos dizer que seria uma espécie de irmã da P.1. São amostras do fim de maio. Os caminhoneiros apresentavam sintomas que variavam de leve a moderados, como dores e febre”, afirma a pesquisadora. 

Na Região Norte do país, a descoberta de pesquisadores do Laboratório de Bioinformática e Biotecnologia da Universidade Federal do Tocantins (Labinfictec/UFT) envolve alterações na variante Gamma.

Das 73 amostras encontradas, além das oito tocantinenses, 60 são de São Paulo. Quando ela foi descoberta, os pesquisadores a encontraram em oito dos 24 genomas analisados, como explica o virologista e pesquisador da UFT, Fabrício de Souza Campos:  

“É uma evolução da P.1, com mutações adicionais. A maioria dos genomas com essas características foi encontrada em São Paulo, embora ela tenha sido descoberta aqui no Tocantins. Basicamente, o vírus sofreu uma mutação e se expandiu para outros estados. Essa mutação específica – não a possível nova linhagem – já foi encontrada em mais de seis mil genomas. É parte da evolução natural do vírus”, afirma Campos. 

Os pesquisadores ainda não têm elementos para avaliar se as variantes candidatas são mais perigosas ou mais transmissíveis que as anteriores, pois isso vai depender de novos estudos, análises laboratoriais e testes.

Fabrício Campos e Mariana Soares são integrantes da rede Corona-ômica BR, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que atua no monitoramento da circulação do vírus no país e no sequenciamento dos genomas do vírus. 

Coordenador da rede, o virologista Fernando Spilki reforça a importância do trabalho de vigilância genômica para o conhecimento do cenário da pandemia.

“O trabalho de vigilância é fundamental. É só com essas informações, em um universo no qual começamos a trabalhar com uma parte da população vacinada, que vamos conseguir antever futuros problemas. A vigilância genômica precisa ser continuada e aprofundada”, avalia. 

Desde o início da pandemia, pesquisadores já descobriram no Brasil linhagens do novo coronavírus que ainda não tinham sido identificadas no mundo.

Além da Gamma, considerada uma das quatro variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde, foram descobertas aqui  a P.2 e da P.1.2 (Rio de Janeiro), a P.4 e a N.9, em São Paulo.

De acordo com a Rede Genômica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mais de 100 variantes do patógeno circulam ou circularam no país desde o início da pandemia.

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Pesquisa mostra que variante da Covid, Gama, é predominante no Tocantins

3 minExibição em 12 de julho de 2021 

Pesquisa mostra que variante da Covid, Gama, é predominante no Tocantins.

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Especialista explica atualizações sobre estudo que aponta predominância da variante Gamma no Estado

ENTREVISTA CBN TOCANTINS | 12 de Julho de 2021

Em entrevista à CBN Tocantins, no programa desta segunda-feira, 12, o virologista, membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Virologia, pesquisador e professor do curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia da Universidade Federal do Tocantins, Fabrício Campos, comentou sobre estudos que indicaram a predominância da variante Gama no Tocantins. De acordo com as amostras analisadas pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), 63,8% dos casos de infectados no Tocantins são da variante Gamma. Ouça a íntegra da entrevista!

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Variante Gamma é predominante no Tocantins, diz novo artigo sobre a situação epidemiológica no Estado

Por Samuel Lima | Publicado: Quarta, 07 de Julho de 2021, 10h28

Um novo artigo pré-print divulgado pela Revista bioRxiv traz a situação epidemiológica do Sars-CoV-2 (o novo coronavírus, causador da Covid-19,) e suas variantes no Estado do Tocantins. O artigo, em inglês, foi publicado no último dia 30 de junho e foi produzido e assinado por diversos pesquisadores (veja lista ao final do texto), entre eles docentes da Universidade Federal do Tocantins (Câmpus de Gurupi).

Segundo o professor Fabrício Campos, do curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, do Câmpus da UFT em Gurupi, devido à necessidade de celeridade na divulgação das descobertas os estudos primeiro são divulgados em forma de artigos pré-prints . "Nós iremos agora submeter o artigo para a Infection, Genetics and Evolution, uma revista da editora Elsevier, para ser revisado por pares", diz o docente.

O artigo destaca a predominância da variante Gamma no Tocantins (63,8% das amostras) e descreve o surgimento de novas possíveis mutações e variantes virais com a nova linhagem (vinculada à P1) e representada por oito genomas do Tocantins que abrigam a mutação. A variante Gama (P1) foi aquela que surgiu em Manaus e se espalhou por todo país. Nosso estudo agora demonstra uma evolução da P1. De acordo com o artigo, a variante detectada no Tocantins é relacionada a P1 e possivelmente surgiu em São Paulo e se espalhou para outras regiões do país, incluindo Goiás e Tocantins.

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Aparecida de Goiânia registra 13 casos de reinfecção de Covid-19

4 minExibição em 30 de junho de 2021 

Mapeamento genético também ajuda a rastrear novas variantes do coronavírus.

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Pesquisadores estudam possível variante exclusiva do Tocantins

ENTREVISTA CBN TOCANTINS | 24 de Junho de 2021

Em entrevista à CBN Tocantins nesta quinta-feira, 24, o virologista e professor do curso de biotecnologia e bioprocessos da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Fabrício Souza Campos, antecipou que atualmente há um estudo para identificar uma possível variante do vírus causador da Covid-19 exclusiva do Tocantins. O professor também explicou sobre o Projeto Corona-Ômica. Ouça a íntegra da entrevista!

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Pesquisa da UFT coleta amostras de variantes da Covid-19 em Araguaína

3 minExibição em 21 de junho de 2021 

Pesquisa da UFT coleta amostras de variantes da Covid-19 em Araguaína

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Novo caso de variante do coronavírus é investigado pela Secretaria de Saúde do TO

2 minExibição em 17 de junho de 2021 

Novo caso de variante do coronavírus é investigado pela Secretaria de Saúde do TO.

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Rede Corona-Ômica.BR-MCTI realiza trabalho de mapeamento de variantes de SARS-CoV-2 circulantes em 12 cidades do estado do Tocantins

Por REDEVÍRUSMCTI | Publicado em 17/06/2021 11h35

A Rede Vírus MCTI informa que a Rede Corona-Ômica.BR-MCTI, através do Laboratório de Bioinformática & Biotecnologia (Labinftec) da Universidade Federal do Tocantins (UFT) em colaboração com o Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins (LACEN-TO) e Laboratório de Baculovírus da Universidade de Brasília (UNB) identificou e sequenciou 24 genomas de SARS-CoV-2 de amostras coletadas em 12 cidades do estado do Tocantins.

Informamos que, de 24 amostras sequenciadas nessa região, 18 (75% das amostras sequenciadas) foram classificadas como P.1 pelo Pango Lineages e seis (25%) como P.1.2 (Figura 1). A variante do vírus SARS-CoV-2 denominada P.1 teve origem na região amazônica e está associada a uma maior transmissibilidade quando comparado as variantes que prevaleciam em circulação no país (Naveca et al., 2021; Faria et al., 2021). A variante P.1 tem se espalhado rapidamente por muitos estados brasileiros, demonstrando predomínio dentre as variantes de preocupação (VOCs – Variants of Concern) em circulação no país. Isso reforça a grande importância de subsídios e recursos para vigilância epidemiológica e genômica para rastreamento rápido da disseminação de VOCs, com fornecimento de respostas rápidas para os sistemas de saúde pública. Recentemente, novas mutações foram observadas na variante P.1, dando origem a uma nova sub-linhagem P.1.2, identificada inicialmente no Rio de Janeiro (Almeida et al., 2021) e agora no Tocantins. 

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Equipamentos portáteis reforçam vigilância genômica no Tocantins

Por Alessandra Ribeiro | Publicado: 09/06/2021

Pesquisadores da UFT, em parceria com o Lacen do estado, começam a fazer sequenciamento genético de amostras locais do SARS-CoV-2

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TO passa a utilizar equipamento que ajuda na identificação de variantes da Covid-19

3 minExibição em 28 de maio de 2021 

TO passa a utilizar equipamento que ajuda na identificação de variantes da Covid-19.

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Palmas entra em fase de alerta máximo com a Covid-19

3 minExibição em 24 de maio de 2021 

Palmas entra em fase de alerta máximo com a Covid-19.

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A máquina russa de desinformação sobre vacinas

Por Evanildo da Silveira | Publicado: 11/05/2021

“No caso do imbróglio entre a Anvisa e os fabricantes da Sputnik V, especialistas ouvidos pela Questão de Ciência dizem que os russos não agiram com transparência e de forma correta. “Não estão sendo transparentes desde o anúncio e liberação da vacina de maneira prematura em agosto de 2020”, critica Fabrício Souza Campos, professor do Curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia da Universidade Federal do Tocantins (UFT). “Somente alguns meses depois que foram publicados os dados parciais do estudo de fase 3 é que a opinião pública e parte dos cientistas se acalmaram. O que permitiu o seu uso em muitos países que não têm agências reguladoras do mesmo nível da Anvisa, da FDA [Food and Drug Administration], dos Estados Unidos, e da EMA [European Medicines Agency], da Europa. “

Diante desse quadro, Campos diz que a Anvisa agiu de maneira adequada. “Não se pode liberar uma vacina que não atenda os padrões mínimos de qualidade (ela não pode ter adenovírus humano replicante)”, explica. “Além disso, o fabricante tem que fornecer todas as informações necessárias para que a Sputnik V seja liberada. O que não foi feito até o momento. Essa postura da Anvisa incomodou de verdade os fabricantes russos. Agora, esperamos que eles tomem todas as medidas que certificam que o imunizante deles é realmente seguro”.

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Saiba o que significa RO e a importância na prevenção

3 minExibição em 7 de maio de 2021 às 20:25 

Saiba o que significa RO e a importância na prevenção.

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TO busca analisar casos de possíveis variantes nos laboratórios do Estado

4 minExibição em 23 de abril de 2021

TO busca analisar casos de possíveis variantes nos laboratórios do Estado.

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Variantes do coronavírus são alvos de pesquisadores no Tocantins

3 minExibição em 20 de abril de 2021 às 19:47 

Variantes do coronavírus são alvos de pesquisadores no Tocantins

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Pesquisa encontra 5 variantes em circulação no Tocantins em 21 genomas sequenciados; entenda as mutações dos vírus

Por Talita Melz | Publicado: 19/04/2021 - 15:58

“É uma característica comum dos vírus a ocorrência das mutações. Para sobreviver, esses organismos se aprimoraram e aumentaram seus potenciais de infecção. Devido a essa particularidade é natural que os vírus causadores de infecções tenham variantes, como ocorre no caso da SARS-CoV-2. A partir do acúmulo de uma série de mutações, no caso da Covid-19 na proteína spike (S), os vírus estendem seus potenciais e se tornam mais prevalentes, substituindo, assim, o vírus que circulava anteriormente, conforme explicam o virologista e professor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Fabrício Souza Campos, que participa do Projeto Corona-Ômica-BR e a pesquisadora e diretora do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-TO), Jucimária Dantas.

A partir dessa explicação, a necessidade da realização de uma vigilância genômica do vírus, em especial em meio à pandemia, fica mais evidente. No caso da Covid- 19, o projeto Corona-Ômica-BR realiza um estudo sobre os genomas e variantes/linhagens da SARS-CoV-2 no Brasil. O 3º Relatório Técnico de Situação da pesquisa, divulgado na semana passada, indicou que, atualmente, existem 21 genomas sequenciados e cinco variantes em circulação no Tocantins. Nacionalmente são 3.859 genomas sequenciados e 50 variantes/linhagens detectadas até o momento.

“O genoma é o conjunto das bases genéticas (citosina, guanina, uracila e adenina) que compõem o RNA viral. Quando fazemos o sequenciamento é este conjunto de bases que obtemos e analisamos. E ao comparar esse conjunto entre os vírus circulantes identificamos as variantes virais", explicou o professor Campos. Ainda, segundo o professor, com estudo e monitoramento do vírus é possível sequenciar mais genomas, o que por sua vez, traz informações para entender sobre a disseminação dessas variantes e buscar as prevenções, com melhorias nos imunizantes. 

Questionado sobre o que torna uma variante de um vírus mais perigosa que a outra, o virologista relatou: “é o conjunto de mutações que a variante acumula. Isso faz com que a variante possa escapar das defesas do nosso sistema imune e torna as vacinas menos eficazes”. Entre as cinco variantes em circulação e se disseminando na população do Tocantins, duas delas podem ser consideradas as mais perigosas, a P1 (encontrada de Manaus) e P2 (descoberta no Rio de Janeiro).

As demais variantes identificadas são a B.1.1.1, B.1.1.28 e B.1.1.33. Em março, no 2º relatório técnico, no Tocantins também haviam sido encontrados 21 genomas e uma variante a mais, que neste relatório de abril. Eram seis variantes em circulação, sendo B.1.1.161, B.1.1.28, B.1.1.29, B.1.1.33, B.1.1.4, P.1 e P.2. Já no 1º relatório de situação o Estado não aparece na relação, "ainda não tinha genomas do Tocantins", conforme o professor e virologista.

Apesar de no Tocantins não haver uma mudança alta entre os dois últimos relatórios, nacionalmente a situação é um pouco diferente. Enquanto, em fevereiro, no primeiro relatório, foram obtidas 1.364 sequências/genomas e localizadas SNVs em 45 posições do genoma. No mês seguinte, foram obtidas 2.364 sequências, o que representa um aumento de 93,5%, sendo 56 linhagens. Já no terceiro relatório, o número subiu em 61,34%, devido à 3.859 sequências obtidas. Com relação as linhagens, o estudo encontrou 50. 

O pesquisador Fabrício Campos ainda diferenciou a definição de variante e linhagem. Uma variante do vírus é um isolado cuja sequencia do genoma difere daquela de um vírus de referência. "Todos os vírus fazem muitas mutações, principalmente os vírus RNA. Quando se fala em uma nova linhagem, significa que houve mutações suficientes nesse vírus para que ele se tornasse uma nova linhagem. A caracterização genômica dessas variantes de Sars-CoV-2 permite compreender o tipo de vírus que está circulando em determinada região”, esclareceu. Acesse aqui a pesquisa."

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Tocantins registrou em uma semana, 166 mortes pela Covid

4 minExibição em 30 de março 2021

Tocantins registrou em uma semana, 166 mortes pela Covid

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Pesquisa encontra novas linhagens do coronavírus e variantes consideradas mais contagiosas

3 minExibição em 12 março 2021

Pesquisa encontra novas linhagens do coronavírus e variantes consideradas mais contagiosas

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Pesquisa da UFT/UFNT encontra seis variantes do Novo Coronavírus no Tocantins

Por Cynthia Barreto | Edição: Samuel Lima | Publicado: Sexta, 12 de Março de 2021,

“Foram encontradas seis variantes do novo coronavírus (Covid-19) no Tocantins, de acordo com relatório divulgado nesta última quarta-feira (10). A pesquisa foi realizada pela Universidade Federal do Tocantins (UFT) através do Laboratório de Bioinformática & Biotecnologia (Labinftec) em colaboração com a Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) e Laboratório de Baculovírus da Universidade de Brasília (UnB).

As amostras usadas na pesquisa foram coletadas em Araguaína/TO e resultaram na indicação de que há variantes do Coronavírus que foram originalmente descritas em dezembro de 2020 no estado do Rio de Janeiro e também a detecção de linhagem que teve origem em Manaus (AM), neste caso está associada a uma maior transmissibilidade.

De acordo com o relatório divulgado pela Rede Corona-Ômica.BR-MCTI, as seis (6) amostras coletadas em fevereiro de 2021 foram obtidas de participantes do projeto “Monitoramento do nível de infecção ativa por Covid-19 e fatores epidemiológicos associados nos três principais centros urbanos do estado do Tocantins” coordenado pelo professor José Carlos Ribeiro Júnior, da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT)."

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Pesquisadores do TO indentificam seis novas linhagens do coronavírus

Ed Rodrigues - Colaboração para o Viva Bem, no Recife - 11/03/2021 15h02

“Pesquisadores do Tocantins identificaram seis linhagens do novo coronavírus circulando no estado. O estudo realizado pela UFT (Universidade Federal Tocantins) apontou que, dentro desses seis genomas, dois são variantes do vírus amazonense, que apresenta maior capacidade de transmissão. 

O Virologista e professor na UFT, Fabrício Souza Campos explicou a diferença entre nova linhagem e variante.

"Variante é uma parte isolada do vírus cuja sequência do genoma difere daquela de um vírus de referência. Já uma linhagem é um conjunto de variantes que se originaram de vírus ancestral comum. Quando você um tem um braço que fica mais distante dos outros genomas, ele se torna uma nova linhagem", disse."

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Pesquisadores do PPSUS/TO apresentam projetos científicos em Seminário online

11/03/2021 - Geórgya Laranjeira Corrêa /Stefani Cavalcante /Governo do Tocantins

“Professores com doutorado de diversas instituições de ciência, tecnologia e inovação do Tocantins, apresentarão relatório parcial sobre o andamento dos estudos na área de saúde desenvolvidos no Estado. Os projetos fazem parte do Programa Pesquisa para o SUS (PPSUS) que é financiado pelo Governo Federal em parceria com o Governo do Tocantins por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (Fapt).  Os estudos serão apresentados no Seminário de Avaliação Parcial nesta quinta-feira, 11 às 14h em evento online aberto ao público. O evento conta ainda com a participação de representantes do Ministério da Saúde, Cnpq, Secretaria de Estado da Saúde e Fapt."

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Pesquisa identifica seis linhagens diferentes do coronavírus em Araguaína e variantes mais perigosas

11/03/2021 - Por G1 Tocantins

“Pesquisadores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) realizaram o sequenciamento genético de amostras do coronavírus coletadas em Araguaína, no norte do Tocantins, e encontraram seis linhagens diferentes do vírus SARS-CoV-2. O estudo foi feito a partir das coletas aleatórias realizadas em fevereiro para medir o nível de infecção entre os moradores.

Entre as seis sequencias genéticas encontradas, duas são da variante que surgiu no Amazonas e que tem sido considerada mais transmissível e perigosa por conter uma carga viral elevada.

“Destes seis genomas, a gente observou que dois pertencem a linhagem P1, aquela que teve início do Amazonas e está circulando em todas as regiões brasileiras. Uma delas está ligada à variante da África do Sul e duas que surgiram no Reino Unido. A última é de uma sequência que foi identificada no Rio Grande do Sul”, contou Ueric José Borges de Souza, estudante de pós-doutorado do programa de biotecnologia da UFT no campos Gurupi.

Essa é a primeira vez que se identifica a variante circulando em moradores do estado. Em fevereiro, o secretário de saúde do Tocantins, Edgar Tollini, confirmou que o estado havia identificado a presença dessa mesma mutação, mas em um paciente que era de Manaus (AM) e havia se internado na rede particular de Palmas."

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Prefeitura de Palmas determina em decreto fechamento de serviços não essenciais

3 minExibição em 4 março 2021

Prefeitura de Palmas determina em decreto fechamento de serviços não essenciais

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Pesquisadores tocantinenses afirmam o papel da ciência no combate à pandemia

03/03/2021 - Geórgya Laranjeira Corrêa - Governo do Tocantins

“A vacinação é a única maneira de sairmos da pandemia. Ela é segura, todos nós fomos vacinados desde bebê e graças a elas sobrevivemos. Podemos confiar na ciência porque as vacinas somente são liberadas após rigorosos testes científicos. A rapidez na produção dessa vacina representa um significativo investimento financeiro em soluções tecnológicas, além de muito conhecimento técnico para atender as exigências legais. A Fiocruz e o Butantan são pioneiros em soluções de problemas na área da saúde e na produção de vacinas, além de possuírem uma equipe altamente qualificada, o que os classifica como órgãos de referência no segmento”, explicou o Pesquisador do PPSUS/TO, Professor com atuação no curso de Engenharia Bioprocessos e Biotecnologia do Campus Gurupi da UFT, Fabrício Souza Campos.

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Special Issue "Emerging Viruses 2021: Surveillance, Prevention, Evolution and Control"

Uma edição especial da revista Viruses: "Emerging Viruses 2021: Surveillance, Prevention, Evolution and Control". Submeta seu artigo aqui!  



Pesquisa da UFT conclui que o distanciamento social é a melhor maneira da evitar a Covid

Pesquisa da UFT conclui que o distanciamento social é a melhor maneira da evitar a Covid". Assista a matéria completa aqui!  


08 de fevereiro 2021 

Pesquisadores concluem que distanciamento social é a melhor medida não farmacológica contra a contaminação pelo coronavírus

Por Daniel dos Santos | Publicado: Terça, 02 de Fevereiro de 2021, 09h33 | Última atualização em Terça, 02 de Fevereiro de 2021, 09h39 

Pesquisadores do colegiado de Engenharia de Biotecnologia e Bioprocessos, da UFT em Gurupi, publicaram artigo na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical sobre a dinâmica de transmissão do Coronavírus. A pesquisa é assinada por Fabrício Souza Campos, Leandra Cristina Crema-Cruz e Pedro Alexandre da Cruz.

No artigo intitulado "Modelagem da dinâmica de transmissão do Coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 em São Paulo, Brasil", os pesquisadores aplicaram um modelo matemático para estimar o aumento do número de casos no estado de São Paulo, Brasil, durante quatro períodos epidêmicos e os 300 dias subsequentes.

Foram usados diferentes modelos de transmissão dinâmica para medir os efeitos das intervenções de distanciamento social, com base em padrões de contato local. Especificamente, um modelo que incorporou várias vias de transmissão e uma classe ambiental que representou a presença do patógeno no ambiente e também considerou o tempo que um indivíduo pode manter uma infecção latente antes de se tornar ativamente infeccioso.

Assim, este modelo permitiu mostrar como a quarentena individual e o monitoramento ativo dos contatos podem influenciar os parâmetros do modelo e alterar a taxa de exposição dos indivíduos suscetíveis aos infectados. O número reprodutivo básico estimado, R0, foi 3,59 (intervalo de confiança de 95% [IC]: 3,48 - 3,72).

De acordo com o resumo do artigo, a previsão dos dados do modelo matemático coincidiu com os dados reais, principalmente quando as medidas de distanciamento social foram respeitadas. "No entanto, a falta de medidas de distanciamento social causou um aumento significativo no número de infectados. Assim, caso as medidas de distanciamento social não sejam respeitadas, estimamos uma diferença de pelo menos 100.000 casos nos próximos 300 dias. Embora a capacidade preditiva desse modelo tenha sido limitada pela precisão dos dados disponíveis, nossos resultados mostraram que o distanciamento social é atualmente a melhor medida não farmacológica". Veja a matéria completa aqui!  Para acessar o artigo, clique aqui.


02 de fevereiro 2021 

"A história ilustrada de um saber: virologia

A virologia é um campo da ciência que estuda os vírus. É graças ao entendimento de como funcionam essas estruturas que temos tratamentos e vacinas para muitas doenças contagiosas. Veja a matéria completa aqui! 


27 de janeiro 2021 

"Covid-19: estado ainda não tem controle de vacinados em municípios

O pesquisador Fabrício Souza Campos, do programa Pesquisa para o SUS, discorda. Segundo ele, vacinando apenas 5% do grupo de risco fica difícil chegar onde precisamos. “O que todo mundo deseja com a vacinação é alcançar o que a gente chama de imunidade de rebanho, que é quando você tem 60 a 70% da população vacinada. Então, quando você está vacinando menos de 5% do público prioritário, que corresponde a 30% da população total, você está muito aquém de atingir esse número”, comentou.

Veja a matéria da TV Anhanguera de Palmas - Afiliada da Rede Globo no Tocantins aqui! 


4 minExibição em 22 janeiro 2021 

"Movimento de turistas no Jalapão cresce durante a pandemia

Movimento de turistas no Jalapão cresce durante a pandemia.  Veja a matéria da TV Anhanguera de Palmas - Afiliada da Rede Globo no Tocantins aqui! 


4 minExibição em 11 dezembro 2020 

"Pesquisadores dizem que quantidade de casos de Covid pode aumentar nas próximas semanas

Pesquisadores dizem que quantidade de casos de Covid pode aumentar nas próximas semanas.   Veja a matéria da TV Anhanguera de Palmas - Afiliada da Rede Globo no Tocantins aqui 


4 minExibição em 1 dezembro 2020

"Cientistas do TO alertam sobre prevenção contínua contra a nova onda da COVID 19

Os números da pandemia do novo coronavírus no Brasil, nas duas últimas semanas, indicam que o País vive o início de uma segunda onda. Uma Nota Técnica divulgada em 22/11/20 por cientistas brasileiros de instituições de ensino superior de diversos Estados têm revelado a realidade. Desta forma, o Governo do Tocantins por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (Fapt) contactou pesquisadores do Estado para falar sobre o assunto, e todos foram unânimes em reafirmar sobre a importância dos cuidados de prevenção contínua e de protocolos integrados. Segundo o Professor Adjunto do Curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia do Campus de Gurupi da Universidade Federal do Tocantins (UFT), e pesquisador do Programa Pesquisa para o SUS (PPSUS/To), Fabricio Souza Campos, a situação de emergência varia a cada semana, mas se deve observar o número de casos e mortes.  “A segunda onda da COVID-19 já está aí. As pessoas estão cansadas e relaxando as medidas de prevenção (como uso de máscaras, higiene das mãos, evitar aglomerações, etc). O grande problema desse vírus sãos os portadores assintomáticos, sobretudo jovens, que se infectam e transmitem o vírus para pessoas idosas ou com comorbidades. Então a medida é redobrar os cuidados consigo e com as pessoas a sua volta, evitando locais com grande quantidade de pessoas. Seja responsável e tenha paciência, pois a expectativa é que em seis meses a vacina esteja apta para imunização”, explicou o cientista tocantinense. Leia a matéria completa aqui! 


27 de Novembro de 2020 

"Pesquisador tocantinense participa de pesquisa que visa acelerar os testes para Covid

Pesquisador tocantinense participa de pesquisa que visa acelerar os testes para Covid.   Veja a matéria da TV Anhanguera de Palmas - Afiliada da Rede Globo no Tocantins aqui 


2 minExibição em 19 novembro 2020 

"UFT participa de pesquisa para desenvolver testes rápidos para COVID-19

Uma equipe multidisciplinar com pesquisadores da UFRGS, da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e da Universidade de Louisville, dos Estados Unidos, está desenvolvendo um método para testagem rápida do SARS-CoV-2 (causador da COVID-19) usando uma tecnologia portátil de detecção mais ágil que as atuais. De acordo com o coordenador do projeto, o professor do Instituto de Física da UFRGS Marcelo Barbalho Pereira, o método tem potencial para identificar a presença do vírus de forma mais rápida do que as técnicas usadas atualmente. Após os testes iniciais e comprovando-se a eficácia da testagem, a pesquisa seguirá para a segunda etapa, que envolverá o desenvolvimento de um dispositivo portátil que possa ser utilizado em qualquer local em que se necessite uma testagem rápida, como hospitais, rodoviárias e aeroportos, sem a necessidade de um laboratório especializado para isso. Leia a matéria toda aqui! 


13 de Novembro de 2020 

"Pesquisa desenvolve testes rápidos para COVID-19

Uma equipe multidisciplinar com pesquisadores da UFRGS, da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e da Universidade de Louisville, dos Estados Unidos, está desenvolvendo um método para testagem rápida do SARS-CoV-2 usando uma tecnologia portátil de detecção mais ágil que as atuais. De acordo com o coordenador do projeto, o professor do Instituto de Física da UFRGS Marcelo Barbalho Pereira, o método tem potencial para identificar a presença do vírus de forma mais rápida do que as técnicas usadas atualmente. Após os testes iniciais e comprovando-se a eficácia da testagem, a pesquisa seguirá para a segunda etapa, que envolverá o desenvolvimento de um dispositivo portátil que possa ser utilizado em qualquer local em que se necessite uma testagem rápida, como hospitais, rodoviárias e aeroportos, sem a necessidade de um laboratório especializado para isso. Leia a matéria toda aqui! 


12 de Novembro de 2020 

Special Issue "Viral Infections in Developing Countries" 

O Prof Fabrício Campos, da Universidade Federal do Tocantins, Campus de Gurupi, foi novamente convidado como um dos editores (Guest Editor) de uma edição especial (Special Issue) desta vez denominada "Viral Infections in Developing Countries" da revista Viruses, do grupo MDPI. O fator de impacto da Viruses foi estimado em 3.816, sendo, atualmente, um dos principais periódicos na área de Virologia. Detalhes sobre esta edição especial, como escopo e instruções para autores, estão disponíveis através do link https://www.mdpi.com/journal/viruses/special_issues/viral_developing_countries 


16 de Setembro de 2020 

"Coronavirus: por qué es buena noticia que haya más virus en la Tierra que estrellas en el universo

Se estima que hay más virus en la Tierra que estrellas en el universo.

La información puede sonar aterradora en medio de una pandemia viral, y más teniendo en cuenta que los científicos predicen que habrá crisis similares o más destructivas que las de la covid-19 en el futuro. Pero la ciencia también matiza: la investigación llevada a cabo con los virus conocidos hasta ahora muestra que menos del 10% de ellos son dañinos para los humanos. La gran mayoría, de hecho, no causa problemas de salud y varias especies fueron esenciales para que surgiera la vida en la Tierra y hoy lo son también para que siga existiendo. Algunos incluso nos protegen de enfermedades bacterianas. El investigador Fabrício Campos, del área de Ingeniería de Bioprocesos de la Universidad Federal de Tocantins (UFT), tiene una estimación más conservadora del número de especies de virus que pueden causar enfermedades: "Es menos del 1%". "Hay una tendencia a estudiar y dedicar una mayor cantidad de recursos a aquellos que causan daños económicos a la producción de alimentos o que ponen en riesgo nuestra salud", describe. Así, es muy fácil hacer una lista de virus que causan enfermedades, desde un rinovirus que provoca un resfriado -podemos tener unos 50 resfriados por rinovirus a lo largo de la vida- hasta el virus del ébola, considerado uno de los más letales. "Pero solo en nuestro genoma (que tiene 3.200 millones de pares de bases, la unidad que forma la construcción del ADN) tenemos el 8,3% de genes virales (alrededor de 265 millones de pares) como resultado de infecciones que ocurrieron hace miles de años y que fueron nos transmitieron nuestros antepasados", explica.  Lee la historia completa aquí 


14 de Septiembre de 2020 

Você já sabe tudo que deve fazer para não pegar nem transmitir a doença? Faça este teste e descubra

Depois de alguns meses de convivência com o novo coronavírus, já sabemos quais são as principais atitudes que podemos tomar para nos proteger da Covid-19: respeitar o distanciamento físico, usar máscara em público e lavar bem as mãos. Mas ainda existem muitas questões em aberto sobre a transmissão da doença — além de alguns mitos.

Para esclarecer quais comportamentos realmente protegem tanto a nossa saúde quanto a das outras pessoas, o Viva a Longevidade consultou dois especialistas no assunto: Daniel Mansur, professor da Universidade Federal de Santa Catarina e membro do Comitê Científico da Sociedade Brasileira de Imunologia, e Fabrício Souza Campos, professor da Universidade Federal do Tocantins e membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Virologia.

E você, sabe o que é mito ou verdade sobre a prevenção contra o novo coronavírus? Clique no link para responder ao quiz, elaborado com a ajuda dos especialistas, e descubra!

Quiz: o que é mito e o que é verdade na prevenção ao novo coronavírus?


14 de Setembro de 2020 

O pesquisador Fabrício Campos, da área de Engenharia de Bioprocessos da Universidade Federal de Tocantins (UFT), tem uma estimativa mais conservadora sobre o número de espécies de vírus que podem causar doenças: "É menos de 1%".

"Há uma tendência de estudarmos e dedicarmos uma maior quantidade de recursos para aqueles que causam prejuízos econômicos para a produção de alimentos ou que colocam em risco a nossa saúde."

Assim, prossegue ele, é muito fácil fazer uma lista de vírus que causam doenças, desde um rinovírus que causa um resfriado — podemos ter cerca de 50 resfriados por rinovírus ao longo da vida — até o vírus ebola, considerado um dos mais letais.

"Mas, somente no nosso genoma (que possui 3,2 bilhões de pares de bases) nós temos 8,3% de genes virais (cerca de 265 milhões de pares de bases) como resultado de infecções ocorridas há milhares de anos e que foram transmitidas a nós por nossos ancestrais", explica.

'Somos um pouquinho de vírus'

Esses vírus são chamados de retrovírus endógenos e fazem parte do DNA humano.

"É bem possível que esse percentual expressivo de genomas virais e sua forma de inserção aleatória tenha nos moldados para a forma ou aparência do que somos hoje", diz Campos.

"Então, podemos afirmar que todos nós somos um 'pouquinho de vírus'. Se temos 30 trilhões de células no nosso organismo e mais 100 trilhões de bactérias, e todas essas células e bactérias podem potencialmente estar infectadas por vírus, nós somos na verdade um 'montão' ambulante deles."

Vírus no combate a bactérias

As diferentes espécies delas no organismo, acrescenta Campos, estão competindo por espaço e alimento a todo momento.

"Toda vez que determinada população de bactérias se multiplica em excesso, os vírus entram em ação para controlar este crescimento excessivo delas, impedindo infecções e mantendo a nossa saúde", explica. "Se não fossem os vírus, é muito provável que todos nós tivéssemos diarreias constantes."

Isso vem de longe, beneficiando a vida na Terra.

Segundo Campos, os vírus, de uma maneira geral, são essenciais para a vida, desde a sua função no ciclo do carbono até os benefícios que trazem para os seres humanos. Eles infectam e destroem bactérias em comunidades microbianas aquáticas e são um dos mecanismos mais importantes de reciclagem do carbono e de nutrientes em ambientes marinhos.

Além disso, esses organismos limitam a proliferação de algas nos oceanos — a biomassa marinha é composta por 70% de micro-organismos.

"Os vírus infectam e matam diariamente 20% dessa biomassa, reciclando as macromoléculas e fornecendo alimento para a base da cadeia alimentar marinha, ou seja, os fitoplâncton.", conta Campos.

"São também os principais agentes responsáveis pela contenção de algas nocivas, mantendo em equilíbrio essas populações."   Saiba mais.


13 de Setembro de 2020 

Palestras marcam o dia do Biotecnologista

Para marcar o dia do Biotecnoligista, celebrado na terça-feira, 30 de junho, o curso de Biotecnologia da Unoesc Videira realizou de forma virtual duas palestras, em que os vírus foram protagonistas.

O Dr. Fabrício Souza Campos abordou questões importantes sobre novos coronavírus, inclusive infecções causadas pelo SARS-CoV-2, causador da COVID-19. Discorreu também, sobre possíveis tratamentos e estágio de andamento das vacinas, oportunizando espaço para questionamentos a fim de sanar dúvidas dos estudantes, professores e demais participantes do encontro.  Saiba mais.


01 de Julho de 2020 

“Estamos convivendo diariamente com os vírus. Estamos em contato com esses microrganismos constantemente. Eles são os seres mais abundantes na terra”, explicou Fabrício.

Segundo o professor, o primeiro caso de coronavírus surgiu em 2002/2003. Trata-se do SARS-CoV-1. O segundo, o MERS-CoV, tinha o camelo como um hospedeiro intermediário e ocorreu em 2012. O SARS-CoV-2 chegou no ser humano em 2019 por uma série de mutações acumuladas ao longo do tempo. “Temos mais de 2 mil e 500 coronavírus diferentes, que infectam diferentes espécies e, em sua maioria morcegos, mas somente agora o vírus conseguiu chegar nos seres humanos de uma maneira mais impactante”. Saiba mais.

Segundo o pesquisador, os vírus são os seres mais abundantes do planeta. “A gente come e respira vírus a todo momento. Em um grama de alface temos milhões de vírus. Mas os vírus encontrados no alface, como tantos outros não são nocivos a nossa saúde, diferentemente da SARS-CoV-2, causador da Covid-19”, afirmou.

Campos explicou que o novo coronavírus é um vírus envelopado (apresentam proteção lipídica externa, o envelope viral), por esse motivo mais sensível. “Por isso, a importância de lavarmos sempre as mãos e passar álcool em gel, esses são os modos de eliminá-lo. ” Saiba mais.

O curso de Odontologia da Unoesc São Miguel do Oeste promoveu, recentemente, a live "Atualizações em SARS-CoV-2", com o professor da Universidade Federal do Tocantins e membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Virologia, doutor Fabrício Souza Campos. A live foi mediada pela professora da Unoesc, doutora Eliandra Mirlei Rossi. Mais de 200 acadêmicos, professores da área da Saúde e pessoas da comunidade participaram do evento. Saiba mais.

A reportagem mostra a busca de cientistas de todo mundo pela cura para o novo coronavírus. O vírus deixou milhares de mortos e paralisou a economia mundial. Saiba mais.

O estudo realizado por cientistas da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e da Universidade Federal de Brasília (UnB) pretende caracterizar as amostras de vírus presentes nos mosquitos Aedes Aegypti, coletados no Tocantins, para que novas medidas de prevenção e controle possam ser tomadas para evitar a disseminação viral das doenças como a dengue, febre amarela, chikungunya, oropouche e zika vírus. O projeto científico faz parte do Programa Pesquisa para o SUS (PPSUS) e conta com o apoio do Governo do Estado por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Tocantins (Fapt). Saiba mais.

O Prof Fabrício Campos, do Campus de Gurupi, foi convidado como um dos editores (Guest Editor) de uma edição especial (Special Issue) denominada "Emerging Viruses 2020: Surveillance, Prevention, Evolution and Control" da revista Viruses, do grupo MDPI. O fator de impacto da Viruses foi estimado em 3.816, sendo, atualmente, um dos principais periódicos na área de Virologia. Detalhes sobre esta edição especial, como escopo e instruções para autores, estão disponíveis através do link https://www.mdpi.com/journal/viruses/special_issues/Emerging_Viruses_2020  

Os vírus formam um universo ainda pouco explorado pelo ser humano. Por definição, são os únicos organismos acelulares presentes no planeta hoje e, apesar de apresentarem uma estrutura simples, são pouco conhecidos pela ciência. Assim, muitos pesquisadores e cientistas investem em pesquisas nesse campo. Saiba mais.

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